Com um faturamento estimado em R$ 4 bilhões para este ano, a Integrada completa 25 anos como uma das maiores cooperativas do agronegócio brasileiro, segundo dados da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e ranking Maiores e Melhores da revista Exame. Sediada em Londrina (PR), a Integrada nasceu da necessidade de um grupo de agricultores do Paraná, que buscava apoio para os seus negócios, assistência técnica, entrega e comercialização de produção e compra de insumos.
Em 2015, a Integrada expandiu seus horizontes acompanhando o crescimento do agronegócio brasileiro. Com a produção paranaense no limiar da máxima produtividade, o caminho natural é crescer em outras terras. Nesse caso, o estado de São Paulo, mais precisamente na região de fronteira com o Paraná.
Com as culturas de soja e milho em franca ascensão, Campos Novos Paulista (SP) e Ribeirão do Sul (SP) foram as duas primeiras unidades da cooperativa em São Paulo. Hoje são cinco unidades de recebimento naquele estado, com a mesma qualidade de produtos e serviços prestados aos produtores paranaenses. Para a diretoria da Integrada, a decisão de investir nessa região foi estratégica pois, naquela época – 2015 - já haviam muitos cooperados que plantavam naquela região.
Durante duas décadas e meia, frustrações de safras e recordes de produção fizeram parte da história da cooperativa que, a cada ano, se tornava maior. Quando iniciou as suas atividades, a Integrada contava com 1.000 agricultores. Hoje são mais de 10 mil cooperados que trabalham junto à cooperativa.
O crescimento ano a ano de novos associados exigiu investimentos contínuos na estrutura da Integrada que já começou com 20 unidades de recebimento. Atualmente, a cooperativa possui 64 unidades de recebimento, agrupadas em 15 regionais, estrategicamente distribuídas nos estados do Paraná e São Paulo, 40 pontos de vendas de insumos e 04 lojas especializadas em máquinas e equipamentos agrícolas.
O diretor-presidente da Integrada, Jorge Hashimoto, que iniciou o seu trabalho na cooperativa, na fundação, como superintendente geral, lembra que o início não foi fácil. Mas com empenho e dedicação de cooperados e colaboradores, a Integrada prosperou. Nos últimos 5 anos, a taxa anual de crescimento, com base no faturamento, foi de 54%, um marco para a organização. “Para 2020, consolidaremos o nosso planejamento estratégico, cuja meta de faturamento é de R$ 4 bilhões. Contudo, não pararemos por aí, pois já iniciamos os estudos para o planejamento estratégico do próximo ciclo 2021-2025”, explica o diretor-presidente.
Mesmo após duas décadas e meia de existência, Hashimoto completa que o propósito da cooperativa continua o mesmo, que é elevar cada vez mais os índices de produtividade e a renda dos associados, sem deixar de lado os aspectos sociais que envolvem cooperados, comemora.
Todos por um
O cooperado Américo Amano, da regional Londrina, está junto da Integrada desde a sua fundação. Nesses 25 anos, o agricultor conta que cooperados e cooperativa cresceram juntos. Um dos diferenciais da Integrada, conta o agricultor, é que ela começou consolidada.
“Tivemos dificuldades, mas a boa administração alavancou a Integrada”, completa Amano. Para o futuro, o associado espera que cooperativa e cooperados continuem crescendo juntos, um ajudando o outro, essência do sistema cooperativista.
O espírito do cooperativismo presente em cada associado é um dos fatores que consolida ainda mais a Integrada. Nesta pandemia, exemplifica o diretor-presidente Jorge Hashimoto, o agricultor mostrou a sua força, a importância do seu trabalho e a sua resiliência perante toda a sociedade, garantindo alimento na mesa das pessoas. “Alimento significa paz mundial. Num cenário de dificuldade, o cooperativismo cresce e mostra a sua importância”.
Além de alimentos, o bem-estar da comunidade é uma das preocupações de uma organização cooperativista. Desde o início da Covid-19, foram doados milhares de litros de álcool gel e milhares de máscaras para instituições de saúde de 34 municípios, nos estados do Paraná e São Paulo, onde a Integrada está presente.
Conhecimento compartilhado
Se antes o cooperativismo era uma necessidade, hoje ele é um modelo social e econômico cada vez mais crescente e eficiente. Com o apoio de importantes entidades e de instituições de pesquisas, o sistema cooperativista agropecuário tem profissionalizado cada vez mais a atividade.
A Integrada tem trabalhado forte no aumento da produtividade de seus associados. O time de técnicos e agrônomos da cooperativa acompanham o desenvolvimento das lavouras, sempre indicando a melhor solução para os cooperados. Para garantir esse crescimento, a cooperativa conta com três unidades de beneficiamento de sementes e uma Unidade de Difusão Tecnológica (UDT), onde todos os anos são testadas novas variedades, produtos e técnicas de manejo. “O foco no aumento da produtividade é um objetivo constante da Integrada”, frisa o diretor-presidente Jorge Hashimoto.
Por meio do departamento de agricultura de precisão, a Integrada apresenta aos cooperados a metodologia mais adequada para que o produtor retire o melhor resultado possível de sua lavoura.
Os dados falam por si só. No primeiro ano de existência da Integrada, a média de produtividade de soja dos associados era de 100 sacas por alqueire (sc/alq), milho (100 sc/alq) e trigo (80 sc/alq). Com a evolução do sistema agrícola e com o apoio da cooperativa, a média de produtividade hoje na soja é de 150 sc/alq em soja, 280 sc/alq de milho e 140 sc/alq de trigo.
Em concursos de produtividade, os associados da cooperativa têm alcançado números expressivos. Um exemplo são os cooperados Darci, Egídio e Leoci Salvetti, ambos de Ubiratã (PR), que chegaram a produzir 249 sacas por alqueire (sc/alq) de soja, no programa de produtividade da Integrada, desenvolvido com parceiros.
Todo esse apoio aos cooperados têm gerado resultados surpreendentes. Na safra 2019/20, a Integrada bateu o recorde de recebimento de soja desde a sua fundação. Ao todo, foram quase 22 milhões de sacas.
Para dar conta do crescimento contínuo da produtividade dos associados, Hashimoto afirma que a Integrada tem investido na modernização e ampliação de suas estruturas de recebimento.
Área industrial
Agregar valor à produção dos cooperados foi uma das estratégias tomadas pela direção da cooperativa que tem trazido bons resultados para os associados da Integrada. Inaugurada em outubro de 2015, a Unidade Industrial de Milho (UIM), por exemplo, veio para contribuir na receita da cooperativa e dos cooperados na produção de derivados do milho.
Só no primeiro semestre de 2020, a UIM obteve um crescimento de 134% no comparativo com o mesmo período do ano passado.
A Unidade Industrial de Sucos (UIS), inaugurada em 2013, foi criada com o objetivo de diversificar a renda e a produção dos agricultores do Norte do Paraná. Localizada no município de Uraí (PR), a indústria gera receita e renda para os associados. A laranja colhida na região é processada na indústria da Integrada e exportada para mais de 30 países de vários continentes.
A terceira indústria da cooperativa é a de rações. Localizada em Londrina (PR), a Unidade Industrial de Rações (UIR) produz alimentos para cães e gatos e rações para animais de produção, como peixes, bovinos, aves, suínos, ovinos, equinos, entre outros.
Reconhecimento: um excelente lugar para trabalhar
A Integrada foi reconhecida recentemente pelo instituto Great Place to Work (GPTW) como um Excelente Lugar Para Trabalhar. A conquista dessa certificação foi resultado de uma pesquisa ocorrida entre junho e julho deste ano que mensurou o índice de satisfação dos colaboradores junto à cooperativa.
O Instituto GPTW, de atuação global, avalia anualmente o índice de satisfação dos profissionais com o ambiente de trabalho, o clima organizacional e as práticas de gestão de pessoas.
A valorização da equipe, a gestão participativa e transparente são alguns dos fatores que proporcionaram a Integrada a conquista desse reconhecimento.
A cooperativa aguarda a conclusão da segunda fase, que classifica, por meio de ranking, as melhores organizações do Estado com base na satisfação de seus colaboradores e as boas práticas de gestão de pessoas. Em 2019, a Integrada foi reconhecida como uma das 10 Melhores Empresas Para Trabalhar no Paraná.
Inovação
Com os pés no presente e olhar atento ao futuro, a Integrada tem investido fortemente em inovação. Os esforços estão voltados a impulsionar a agricultura de precisão, a agricultura digital, o desenvolvimento de sistemas e aplicativos, entre outras iniciativas, como a participação em eventos e o apoio a startups ligadas ao agro. O foco é prestar o melhor atendimento aos seus cooperados.
Diversos projetos já foram colocados em prática e há mais de 10 em desenvolvimento. Exemplos disso são as novas sacarias de sementes de trigo com a tecnologia que permite que o agricultor tenha em seu tablet ou celular todas as informações referentes à variedade que irá utilizar. Por meio de um QR Code impresso na embalagem da sacaria, o agricultor faz a leitura pela câmera de um smartphone que dá acesso ao banco de dados daquela cultivar em uma plataforma criada pelo departamento de Tecnologia da Informação (TI) da Integrada.
Outro projeto relevante é o das usinas solares que estão sendo instaladas em unidades da cooperativa em Bandeirantes, Ibiporã e Tamarana, fornecendo aproximadamente 31.700,00 Kwh médios/mês, energia para o consumo dessas e de outras onze unidades.
Equilíbrio entre o setor econômico e socioambiental
A melhoria da qualidade de vida das pessoas, a promoção social e o trabalho de responsabilidade socioambiental são considerados prioritários no cotidiano das cooperativas.
Neste contexto, a Integrada difunde, em toda a sua área de atuação, os princípios cooperativistas, investe em diversos programas voltados à preservação ambiental, ao manejo sustentável da atividade agrícola e a ações sociais.
E ao longo de mais de uma década, 20 mil crianças foram beneficiadas por meio de ações de educação ambiental. 1,3 milhão de mudas foram plantadas, o que representa 3.714 hectares de mata ciliar recuperadas. A cooperativa também conta com uma área de floresta própria de 222 hectares. Neste período, mais de 700 mil peixes foram soltos nos principais rios do Paraná e 93 nascentes foram conservadas.
Fonte: Assessoria de imprensa Integrada