O Brasil, desde o início de 2023, conquistou 44 novos mercados para os produtos agropecuários até setembro deste ano, informa o Ministério da Agricultura, em comunicado. De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), do Ministério da Agricultura, entre os principais mercados alcançados destacam-se a comercialização para as carnes bovina e suína brasileiras para o México e a República Dominicana.
As exportações brasileiras do agronegócio subiram 6,6% em agosto deste ano, no comparativo ao mesmo mês do ano passado, atingindo US$ 15,63 bilhões. O valor correspondeu a 50,4% do total exportado pelo Brasil, segundo a SCRI.
Com uma pauta diversificada das exportações, o Ministério da Agricultura intermediou negociações nas Américas (Argentina, Canadá, México, República Dominicana, Uruguai, Equador, Chile e Panamá), totalizando 19 mercados.
Na região asiática (Rússia, Indonésia, Cingapura, China, Índia e Malásia) foram conquistados 11 mercados.
No continente africano (Egito, Argélia, Angola e África do Sul) as tratativas contabilizaram sete produtos.
Já na Oceania (Polinésia Francesa, Nova Caledônia e Vanuatu) foram cinco mercados.
No Oriente Médio (Israel e Arábia Saudita), temos dois mercados.
O ministério explicou na nota que as aberturas de mercados “são resultado de transações bilaterais que culminam no acordo dos requisitos de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria”.
Conforme o governo, ainda há um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos parceiros, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação dos produtos agropecuários brasileiros.
A presença de adidos agrícolas brasileiros também é fundamental para identificar oportunidades para comercialização dos produtos nacionais, atrair investidores estrangeiros e na superação de barreiras às exportações brasileiras.
Fonte: Dinheiro Rural