A Agro Valley, governança de inovação do agronegócio de Londrina, apresentou recentemente um estudo abrangente sobre a importância e os resultados do setor na região Norte do Paraná. A pesquisa foi conduzida pelo professor Marcos Rambalducci, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), e envolveu a análise de quatro microrregiões – Porecatu, Apucarana, Londrina e Assaí – abrangendo 31 municípios e 16 CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) relacionadas ao agronegócio.
Emprego e Crescimento
O estudo revela que o agronegócio na região é responsável pela geração de 35.015 empregos formais, o que representa 9,72% se comparado as demais regiões do Paraná. Entre 2022 e 2023, foram criados mais de 8.600 novos empregos na área, com destaque para a cidade de Rolândia, que registrou a maior alta, com 3.323 vagas relacionadas ao setor de abates de aves.
Exportações e Mercados Internacionais
Em relação às exportações, o agronegócio da Agro Valley obteve um resultado com o valor total de US$ 2,4 bilhões em 2023. Os principais mercados são China, Irã, Estados Unidos, Coreia do Sul e Argélia.
Entre os produtos mais exportados pela região, destacam-se a soja, com R$ 13,2 bilhões em vendas externas; o açúcar, com R$ 982 milhões; o milho, com R$ 587 milhões; os extratos, essências e concentrados de café, com R$ 356 milhões; e os couros preparados pós-curtimento, com R$ 255 milhões.
Contribuição Tributária e Relevância Econômica
O agronegócio também desempenha um papel crucial na arrecadação de tributos. Em 2023, o setor gerou R$ 880 milhões em impostos federais, além de uma média anual de R$ 300 milhões em ICMS.
Financiamento e Parcerias
O estudo foi financiado por importantes parceiros da Agro Valley, incluindo a Integrada Cooperativa Agroindustrial, Sicredi Dexis, Belagrícola, Sicoob, Outro Verde, Fundo Kijani e Cocriagro - Hub de Inovação. A pesquisa foi realizada pelo Grupo de Trabalho de Dados da Agro Valley, que tem como missão promover a análise estratégica do setor agropecuário e fomentar a inovação e a transformação digital no agronegócio da região.
Foto: Gilson Abreu