Até às 8h30 de hoje, o painel de dados para consulta on line disponibilizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) contabilizava 165 focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), a gripe aviária, desde a primeira confirmação, ocorrida em 15 de maio de 2023.
O mais recente caso de gripe aviária foi confirmado em 17 de maio e atingiu uma ave do tipo trinta-réis-de-bando, em Linhares (ES).
Do total de casos registrados no Brasil, três são em aves de subsistência, cinco em animais marinhos e os demais em aves silvestres. O Mapa informou ainda que está investigando cinco casos suspeitos da doença.
Com o novo registro, o número de casos está assim distribuído no país:
São Paulo tem 54 casos confirmados, sendo 53 em aves silvestres e um em um animal marinho.
Espírito Santo tem 36 casos, sendo 35 em aves selvagens e um em ave de fundo de quintal.
Rio de Janeiro contabiliza 30 focos da doença, todos em aves selvagens.
Santa Catarina registrou 21 casos, sendo 19 em aves selvagens, um em ave de fundo de quintal e um em um mamífero marinho.
Paraná tem 13 focos da doença em aves silvestres.
Rio Grande do Sul possui 6 focos da doença, sendo três em aves selvagens e três em mamíferos marinhos.
Bahia segue com 4 ocorrências em aves silvestres.
Mato Grosso do Sul possui 1 foco da doença em uma ave de fundo de quintal.
O Mapa segue alertando a população para que não recolham as aves que encontrarem doentes ou mortas e acionem o serviço veterinário mais próximo para evitar que a doença se espalhe.
O Brasil permanece com status de livre da influenza aviária de alta patogenicidade segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que nenhum caso foi identificado em aves comerciais, do setor produtivo.
Fonte: Canal Rural