A segunda metade de outubro trouxe consigo uma desaceleração no ritmo das vendas de carne suína no mercado interno, um fenômeno típico desse período devido à redução do poder de compra da população. De acordo com um levantamento realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa tendência de desaceleração deve continuar exercendo pressão sobre os preços da carne suína até o final do mês.

No entanto, mesmo com esse cenário desafiador, houve um leve aumento no preço médio da carcaça especial suína de setembro para a parcial de outubro (até o dia 24). Além disso, os valores do frango inteiro congelado e da carcaça casada bovina registraram aumentos substanciais no mesmo período.

Esse contexto mostra que, apesar da desaceleração nas vendas de carne suína, a proteína suinícola está ganhando competitividade em relação aos seus concorrentes. A constante flutuação nos preços e no desempenho do mercado de carnes é um fator importante a ser observado pelos produtores e consumidores, pois influencia as estratégias de compra e os hábitos alimentares.

À medida que o mês de outubro chega ao fim, a indústria de carne suína continua a se adaptar às demandas em evolução do mercado, buscando maneiras de permanecer competitiva em um ambiente desafiador. Essa dinâmica do mercado e a constante busca por equilíbrio entre oferta e demanda são aspectos essenciais para a sustentabilidade do setor de proteína animal.

Fonte: Agrolink