A 4ª edição do Fórum do Agronegócio também marcou a renovação do protocolo de intenções que posicionou, em 2019, Londrina como o primeiro Polo de Inovação para o Agro. O termo recebeu as assinaturas do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do governador Ratinho Junior e do presidente da Sociedade Rural do Paraná, Marcelo Janene El-Kadre.

Em 2019, Londrina recebeu do governo federal a chancela como polo de inovação, desenvolvimento e tecnologia para o agronegócio. Com o novo protocolo, a cidade continuará a ser um centro para a disseminação de um modelo sustentável de produção a partir de ecossistemas de inovação e governança.

O ministro Carlos Fávaro ressaltou a importância do diálogo e parceria entre os diferentes níveis do poder público e as entidades que representam a agropecuária para que o setor continue a ser um dos principais propulsores da economia brasileira. “O Brasil, que até 50 anos atrás importava alimentos, vem se consolidando como um dos grandes fornecedores globais. Ter a oportunidade de debater uma produção de forma sustentável, com respeito ao meio ambiente, faz com que avancemos a passos largos para nos tornarmos o maior produtor de alimentos do mundo”, declarou.

Na cerimônia que renovou as intenções do protocolo, o governador Ratinho enfatizou a relevância de um termo como este e enalteceu a força e a qualidade da produção no Estado, ressaltando que um dos caminhos para potencializar a atividade agropecuária paranaense é transformar mais matéria-prima em alimentos e exportar com maior valor agregado.

“Estamos determinados a nos consolidar como o supermercado do mundo, nos tornar o grande produtor de alimentos e já estamos nesse caminho com a força das nossas cooperativas e agroindústrias”, afirmou. O governador também elencou que o Paraná já é o maior produtor de carne de frango e de peixe de água doce do Brasil, o segundo maior de carne suína, um dos maiores de carne bovina e é destaque em outras cadeias produtivas, do campo à indústria, como a do bicho-da-seda, da mandioca, trigo e cevada.

O presidente da Rural lembrou que essa renovação possibilita a continuação de uma série de projetos que têm o objetivo de fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para o setor.

“Precisamos dar continuidade ao trabalho construído até aqui, de promover e aprimorar a inovação por meio de programas baseados em trabalhos colaborativos entre empresas, startups, investidores, produtores e mentores, para solucionar desafios e atender as necessidades do agronegócio. É uma conquista importante que consolidou e deu mais maturidade ao ecossistema de inovação agro de Londrina. Mas quem ganha é toda a região, que pode contar com a criação de novas empresas para atender as necessidades do setor”.