Eventos Presenciais

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As entidades da Governança de Turismo de Londrina (Londrina Convention, NOA/ACIL, ABRASEL, AMEH e Adetur Norte do Paraná) enviaram ofício ao prefeito Marcelo Belinati solicitando o retorno dos eventos presenciais de forma escalonada, considerando as normas de segurança, garantindo a saúde de todos os participantes e aguardam retorno.

“Elaboramos o documento que acompanha o ofício considerando o Manual de Conduta Segura para eventos na prevenção da COVID-19, publicado pelo SEBRAE no Paraná, o qual auxiliamos na elaboração e que entendemos que está de acordo com a nossa realidade. Algumas cidades do Estado já retornaram aos eventos presenciais de forma segura, como é o caso de Cascavel. Outras já estão com o decreto em vigor, como Foz do Iguaçu”, argumenta Daiana Bisognin Lopes, presidente do Conselho de Administração do Londrina Convention Bureau (LCB).

A súmula que acompanha o ofício escalona o retorno presencial em três fases. Em 1º de setembro – início da 1ª fase – quando já seria autorizada a realização de eventos para até 50 pessoas considerando a limitação máxima de 30% (trinta por cento) da capacidade do estabelecimento onde ocorrerá o evento. A liberação da 2ª fase seria a partir de 1º de outubro, e aí só considerando a limitação máxima de 30% (trinta por cento) da capacidade do estabelecimento onde ocorrerá o evento.

A terceira e última fase autorizaria a realização de eventos presenciais a partir do dia 1º de novembro considerando a limitação máxima de 50% (cinquenta por cento) da capacidade do estabelecimento onde ocorrerá o evento. A súmula ainda traz regras e medidas a serem seguidas nas três fases, que passam pelo distanciamento, redução da equipe de trabalho do evento no mínimo necessário, participação virtual de grupos de risco, exigências do uso de máscara, álcool gel, aferição de temperatura, higienização do local do evento, controle de filas e uso do banheiro, entre outros.

Os decretos já emitidos pela prefeitura de Londrina, segundo as entidades da Governança de Turismo de Londrina foram importantes para o setor, como o de junho, (decreto 664/2020) que regulamenta e autoriza a realização de eventos no formato Drive In e Digital (estúdios) e o assinado nesta segunda-feira (decreto 984/2020) que autoriza a comercialização de alimentos preparados para consumo imediato de serviços de alimentação para eventos e recepções (bufês) e casas de festas e eventos. Mesmo assim, as ações presenciais são necessárias.

Números

O grupo está na busca de alternativas para um dos setores que foi extremamente impactado pela pandemia do Covid 19 e que gera emprego e renda representativos na cadeia produtiva de Londrina. A cadeia de turismo e eventos é uma economia limpa que movimenta 57 segmentos mapeados.

Em junho o LCB ouviu com 247 empresas do setor, em 34 segmentos, incluindo hotelaria. A pesquisa mostrou um faturamento de R$157,460 milhões em 2019, com geração de cerca de 3.500 empregos diretos e indiretos. Somam-se a estes números mais oito mil empregos diretos e indiretos gerados pela Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondrina) evento único, que sozinho movimenta mais de 600 milhões de reais.

A realidade hoje é bem diferente. O LCB realizou uma amostragem com associados no início de abril de 2020. A queda na receita das empresas da amostragem variou de 70 a 100 por cento. Sem contar que a ExpoLondrina, que  seria realizada em abril, não aconteceu, sendo a 60ª edição do evento adiada para 2021.

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