A Sociedade Rural do Paraná encaminhou esta semana aos deputados federais paranaenses ofício solicitando a NÃO aprovação dos PLs 881/2021 e 3.252/2020, que estão em discussão para aprovação na Câmara Federal. O ofício, aprovado por diretores e conselheiros da SRP, apoia a posição da maioria das entidades médicas brasileiras e, por conseguinte paranaenses e londrinenses. Abaixo a íntegra do ofício da Sociedade Rural e também o texto de um ofício que vem sendo distribuído pelas entidades médicas em prol da saúde da população enviado a SRP pelo 2º vice-presidente da Associação Médica do Paraná, o médico Antônio Caetano de Paula.
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Londrina, 12 de abril de 2021
Ao
Deputado Federal
XXXXXXXXX
Exmo. Deputado.
A Sociedade Rural do Paraná acompanha com muita preocupação a possível aprovação das PLs 881/2021 e 3.252/2020, que permitem que portadores de diplomas obtidos no exterior exerçam a medicina em nosso País, sem passar pelo exame “revalida”.
Não compartilhamos do entendimento de que esses profissionais reforçariam o combate à COVID 19, tendo em vista a eventual falta de preparação dessas pessoas para o atendimento em UTIs, área mais crítica neste momento de pandemia.
Diante do exposto, contamos com o apoio de V. Excelência no que se refere a não aprovação das Pls 881 e 3.252.
Atenciosamente.
Antonio de Oliveira Sampaio
Diretor Presidente
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Senhor (a) Deputado (a),
Nós, médicos brasileiros inscritos nos CRMs, solicitamos que Vossa Excelência diga NÃO aos PLs 881/2021 e 3.252/2020 que, em síntese, permitem que portadores de diplomas obtidos no exterior exerçam a medicina no Brasil SEM PASSAREM PELO REVALIDA.
Essa possibilidade coloca em risco a vida e a saúde dos brasileiros ao autorizar pessoas que não têm capacitação médica comprovada a fazerem diagnósticos e prescreverem tratamentos, o que aumenta significativamente a chance de erros e efeitos adversos.
Além disso, a alegação de que essas pessoas reforçariam o combate à covid-19 não procede, pois elas não têm o preparo para atender nas UTIs, área crítica nesse momento da pandemia.
Se essas pessoas não passam num exame de conhecimentos básicos, como é o REVALIDA, têm condições de atuar em locais onde se pratica medicina de alta complexidade? Os senhores autorizariam que um familiar ou amigo fosse acompanhado na UTI por alguém sem qualificação comprovada? É justo deixar que isso ocorra com a população?
Contamos com seu apoio CONTRA os PLs 881 e 3.252.