O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) - considerado a prévia da inflação oficial do país - registrou queda de 0,07% para o mês de julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (25/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a publicação, o grupo “Alimentação e bebidas” foi um dos que puxou o índice para baixo, com - 0,40%, o que se deve, principalmente, à deflação da alimentação no domicílio (-0,72%).
Nesses 15 dias de julho, as principais quedas ocorreram ao consumidor no preço do feijão-carioca (-10,20%), óleo de soja (-6,14%), leite longa vida (-2,50%) e das carnes (-2,42%). Já as altas foram registradas para a batata-inglesa (10,25%) e para o alho (3,74%). Segundo a assessora técnica do Sistema Faemg Senar, Aline Veloso, mesmo com os altos custos de produção e outras dificuldades, os produtores rurais continuam trabalhando e suprindo o mercado em quantidade e qualidade.
“Com a entrada de novas safras, os preços de alguns produtos tenderão a diminuir ainda mais. Para os itens que estão em alta, a recomendação para o consumidor é fazer as substituições por produtos que estão em safra. Como alternativa à batata inglesa, por exemplo, podemos indicar outros tubérculos, como abóbora, moranga, batata-doce, mandioca, batata baroa, que estão mais baratos e podem ter componentes nutricionais similares”.
Entenda o IPCA-15
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. Segundo o IBGE, a metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. Para o cálculo, os preços foram coletados entre 15 de junho e 13 de julho de 2023 (referência) e comparados com aqueles vigentes entre 16 de maio e 14 de junho de 2023 (base).
Fonte: Agrolink