Soja: produção recorde do Brasil e recuperação na Argentina pressiona as cotações

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na manhã desta quinta (5).

O avanço da colheita nos Estados Unidos continua a exercer pressão sobre o mercado. A expectativa de uma safra global abundante, com produção recorde no Brasil e recuperação na Argentina mantém as posições no vermelho. O fraco desempenho do petróleo em Nova York desde ontem completa o quadro baixista dos preços.

Logo mais, às 9h30 (horário de Brasília), o Departamento de Agricultura estadunidense (USDA) divulga o relatório semanal para as exportações do país. Analistas esperam vendas entre 400 mil toneladas e 900 mil toneladas.

Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 12,80 por bushel, alta de 7,25 centavos, ou 0,56%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem, a soja fechou com preços mistos, perto da estabilidade. Em dia de muita volatilidade, o clima de menor aversão ao risco no financeiro fez com que o mercado esboçasse recuperação. Mas a forte queda do petróleo e o cenário fundamental impediram a consolidação dos ganhos.

O mercado sente a pressão sazonal do avanço da colheita nos Estados Unidos. Os rendimentos obtidos até o momento estão acima das expectativas do mercado. A perspectiva de uma safra global cheia, com produção recorde no Brasil e recuperação argentina, seguram os contratos.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 0,25 centavo ou 0,01% a US$ 12,73 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,92 1/4 por bushel, ganho de 0,25 centavo de dólar, ou 0,01%, na comparação com o dia anterior.

Fonte: Canal Rural

 

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