A Sociedade Rural do Paraná lamenta e considera equivocado o posicionamento do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, durante recente viagem à China, onde promoveu falas inverídicas e pejorativas em relação ao agronegócio brasileiro, atribuindo ao setor a responsabilidade da destruição da Floresta Amazônica.
Tal posicionamento pode gerar grandes prejuízos que afetam não somente o agronegócio brasileiro, mas a imagem e credibilidade de todo o nosso País, especialmente quando advém de uma instituição que precisa ser a agência promotora dos produtos e produtores rurais do Brasil.
Cada vez mais o agronegócio brasileiro gera milhões de empregos e se utiliza de conhecimento, tecnologia e inovação para garantir um trabalho amparado na sustentabilidade e na preservação do meio ambiente.
Vale lembrar que desde 2019 o agronegócio brasileiro abriu mais de 200 mercados mundiais em mais de 50 países, sendo a China o principal cliente dos produtos agropecuários brasileiros, respondendo por 1/3 das exportações.
Lamentamos, ainda, que o presidente da Apex não tenha ressaltado em sua viagem à China dados atualizados do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) que mostram que o Brasil é líder em produção sustentável entre os grandes países agroexportadores, estando à frente em indicadores como efeito poupa-florestas e produção por unidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE), além de ter muito a contribuir para a oferta global de alimentos e energia, diante da preocupação internacional com a agroinflação, a segurança alimentar e os efeitos da pandemia de Covid-19.
Esperamos que a responsabilidade, o respeito e a prudência do atual governo com todos os brasileiros e todos os setores da cadeia produtiva estejam acima de políticas ideológicas que possam vir a prejudicar um país inteiro.
Diretoria da Sociedade Rural do Paraná