O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou seu relatório semanal trazendo as condições de tempo e cultivo para as principais culturas do estado.
De acordo com o levantamento, a colheita da segunda safra de milho já começou, mas ainda não tem área suficiente para atingir 1% do total. Até aqui, 14% das lavouras estão em maturação, 74% em frutificação e 12% ainda em floração.
As regiões que já iniciaram a colheita são União da Vitória e Irati (20%) e Campo Mourão (1%).
Os técnicos do Deral classificam 83% das lavouras como em boas condições, 14% das lavouras em médias e 3% em ruins.
As piores lavouras do estado estão em Paranavaí (30%), Pato Branco (20%), Umuarama (10%), Laranjeiras do Sul (5%), Cascavel (4%), Campo Mourão e Francisco Beltrão (3%).
Detalhando as regiões paranaenses, o Deral indica que a maioria das lavouras de milho segunda safra encontra-se em frutificação e com bom desenvolvimento na região Norte.
“Com as chuvas que ocorreram, a safra de milho está garantida em termos de disponibilidade hídrica, e os produtores agora aguardam que não ocorram geadas”, diz o boletim.
Nas regiões Oeste e Centro-Oeste a colheita já teve início e as precipitações ocorridas serão benéficas para as áreas mais recentes. “Isto acontece apesar da ausência de sol, da umidade alta e das baixas temperaturas, as quais causaram um atraso no desenvolvimento, adiando ainda mais a colheita desta cultura cujo plantio já ocorreu em uma época tardia do calendário”, explica.
Enquanto isso, a região Noroeste aguarda um período de Sol e secagem dos grãos para avançar com a colheita. “As áreas tiveram parte do potencial de produção prejudicado, devido à falta de precipitação nos meses de abril e maio, que afetou o desenvolvimento nas fases de floração e frutificação”.
Na região Sudoeste também resta somente aguardar condições de umidade ideias para efetivar o início da colheita. “A cultura apresenta problemas decorrentes de infestação de cigarrinhas e as produtividades devem vir muito abaixo”.
Fonte: