O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou novos dados até às 13h de hoje, mostrando que o número de focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no Brasil chegou a 86.
Desde o primeiro caso confirmado em 15 de maio, foram identificados 84 casos em aves silvestres e 2 em aves de subsistência. Além disso, estão em processo de investigação mais 5 casos suspeitos.
No cenário atual, o Espírito Santo lidera com 29 casos, todos em aves silvestres, exceto um em ave de fundo de quintal.
O Rio de Janeiro registra 16 focos em aves selvagens, enquanto São Paulo soma 14 casos confirmados. O Paraná notificou 12 focos da doença e a Bahia conta com 4 ocorrências.
Um novo foco foi identificado em Santa Catarina, totalizando 10 casos no estado, sendo 9 em aves silvestres e 1 em ave de fundo de quintal. Por fim, o Rio Grande do Sul permanece com 1 caso registrado.
Até o momento, todos os focos confirmados foram considerados encerrados.
O Mapa continua alertando a população a não manipular aves doentes ou mortas, e a acionar o serviço veterinário mais próximo para conter a propagação da doença.
Apesar do aumento no número de focos, o Brasil mantém sua classificação como livre da influenza aviária de alta patogenicidade, conforme avaliação da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Isso ocorre pois nenhum caso foi identificado em aves do setor produtivo.
Gripe aviária
Em resposta à ameaça da gripe aviária, o Mapa tem recomendado a declaração de emergência zoossanitária em diversos estados.
Na última semana, o Amazonas tornou-se o décimo segundo estado a adotar essa medida.
A emergência zoossanitária visa a implementação de medidas eficazes de combate à doença.
Além do Amazonas, já declararam emergência os estados de São Paulo, Goiás, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Piauí.
Fonte: Canal Rural